sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Novos dados!

A partir de hoje, 14/11/2015, o nome CEDOP Centro de Desenvolvimento Organizacional e Pessoal deixa de existir, mas não os trabalhos que, ao contrário, seguem com força renovada. Em seu lugar, Gaby Prado.
Endereço do blog passou a ser  www.gabyprado2610.blogspot.com e do e-mail, gabyprado.2610@gmail.com

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Início de trabalho voluntário!

Em 26/10/2015, tive a grande alegria de iniciar um trabalho voluntário com Dança Terapia, na Comunidade Terapêutica Filhos da Luz, em Carapicuíba, SP. Esta comunidade abriga  e luta para recuperar homens e mulheres dependentes de drogas e álcool.

O trabalho com Dança Terapia está sendo realizado uma vez por semana, às segundas-feiras e já foram formadas duas turmas. A receptividade deles foi muito boa. Mesmo aqueles que, num primeiro momento, preferiram somente observar, acabaram por se juntar ao grupo na realização dos trabalhos.

Realmente gratificante!!

domingo, 5 de julho de 2015

VAMOS PENSAR JUNTOS??

A vida é repleta de detalhes, mensagens que trazemos conosco de acordo com a bagagem que carregamos. Podemos dar-lhes atenção ou não. O mais importante disso tudo? “PENSE, REFLITA, CUIDE-SE, TRANSFORME-SE”. Assista o vídeo e........ VAMOS PENSAR JUNTOS??





terça-feira, 26 de maio de 2015

Reconstruindo a personalidade: a confecção de bonecos.

A importância do brincar

O brincar para a criança é um importante colaborador na formação da personalidade e no esboço inicial do que será sua postura para a vida adulta.

Seria muito bom se, nos dias de hoje, uma quantidade maior de pais e educadores se desse verdadeiramente conta que brincar é uma atividade fundamental durante a infância, pois incentiva a criatividade, a fantasia, além de orientar e ser necessário durante todo o período de aprendizado de qualquer criança.

É através do brincar que a criança procura conhecer e entender o mundo ao seu redor, internalizando seus conteúdos: todo o seu entorno, as pessoas e ela mesma. É vivenciando e imitando o mundo dos adultos, que a criança aprende. E como acontece essa vivência? Justamente fazendo parte desse contexto que se torna mais "compreensível" a medida que a criança vai experimentando e imitando, repetidas vezes, os comportamentos e hábitos dos seres humanos adultos. Estes vão "entrando" dentro de cada criança, de forma natural. Assim vai se formando a personalidade de cada um, permeada por essas experiências, tanto boas quanto ruins, ou seja,  o que cada um de nós é como um ser humano adulto, foi construído por tudo aquilo que experimentamos e vivenciamos nas nossas infâncias.

É de vital importância que cada um de nós, adultos, esteja realmente atento àquilo que se oferece para uma criança brincar. É preciso ficar mais atento à qualidade dos brinquedos e se eles não estão sendo oferecidos em demasia. A quantidade de estímulos que acompanham os brinquedos modernos são um atrativo irrecusável para qualquer um, inclusive para nós, adultos, mas é importante perceber que quanto mais sofisticado e pronto o brinquedo for, menos a fantasia terá lugar. O brinquedo mais simples permite que a criança seja mais criativa, que fantasie mais e que vivencie conteúdos ímpares. Assim, no topo dessa perfeição que em nada é benéfica, estão os desenhos animados e os jogos eletrônicos. Nos dias de hoje, mais absurdo ainda, a utilização sem critério dos aparelhos eletrônicos para qualquer fim.

Na correria dos dias atuais, nós adultos, vivemos como se estivéssemos anestesiados e não nos damos conta de muitas coisas importantes que acontecem ao alcance dos olhos. A grande maioria não percebe ou, se percebe, não dá a importância necessária para o brincar das crianças, que deveria ser tranquilo e natural. Imitando gestos também naturais do mundo adulto, como cozinhar, cuidar, escutar histórias, a criança consegue reorganizar e encontrar o lugar certo para cada uma dessas atividades dentro dela mesma.

Nós adultos, precisamos ter consciência da importância que deve ser dada ao ato de brincar em si e ao brinquedo oferecido às nossas crianças. Precisamos ter consciência que estes elementos formarão o futuro de cada uma delas e, se positivos, darão a possibilidade de formarem um pensamento aberto e flexível, de terem um trabalho digno, de poderem ser felizes com os movimentos primordiais e essenciais como cantar, dançar, desenhar e movimentar-se livremente. Desta forma, neste futuro, estas crianças estarão mais aptas a viver de forma plena e feliz.

O brincar como forma de "cura"

O trabalho terapêutico com confecção de bonecos revela problemas e ajuda no tratamento psicológico de crianças, adolescentes e adultos.

Os bonecos vão sendo construídos durante o processo terapêutico e se transformam em importantes instrumentos, capazes de revelar medos, tratar angústias e resolvem problemas tidos como difíceis de solucionar. Durante a sessão terapêutica, eles passam a ser a extensão da própria pessoa, com tudo o que ela possui e mostrando o que precisa ser trabalhado. Dá-se vida a cada personagem, com a qual a pessoa se identifica, podendo expor melhor seus problemas. No ir e vir da agulha, mãos, panos, lã, são identificados os fatores que podem estar atrapalhando o desenvolvimento pessoal, profissional ou espiritual e, consequentemente, a conquista de metas em qualquer um destes âmbitos. As pessoas acabam se surpreendendo com as verdades que são reveladas, já que tudo começa num tom de brincadeira.

Esta técnica como ferramenta terapêutica surgiu na Antroposofia, fundamentada pelo austríaco Rudolf Steiner. O objetivo do tratamento é produzir um boneco  harmônico e agradável aos olhos.

No momento de receber "alta" do tratamento, o cliente leva o boneco pronto para casa. Assim, ele vai se lembrar que os problemas foram discutidos e resolvidos.

Considerações finais

O boneco é um meio de autoconhecimento e não a finalidade do tratamento. É apenas uma estratégia para auxiliar o cliente a mergulhar em seu mundo interior, portanto, o mais importante sempre será o assunto levantado entre cliente e terapeuta, a partir do boneco.

Uma das vantagens deste tipo de abordagem num processo terapêutico é que o tempo de duração é bem menor do que o de uma terapia convencional, além de proporcionar um clima de descontração, que possibilita ao cliente se expor de uma forma bem natural e sem incômodos, que podem ocorrer quando se fala diretamente olhando nos olhos de outra pessoa. Assim os bloqueios vão sendo deixados para trás.

Este método também leva o cliente a chegar a uma conclusão sobre o que pode estar atrapalhando sua vida e, ajudado pelo terapeuta, consegue ver um caminho para ultrapassar os obstáculos.


segunda-feira, 27 de abril de 2015

CONFECÇÃO DE BONECOS: mais uma ferramenta para o atendimento clínico.

Apresentamos mais uma ferramenta para ser utilizada no atendimento clínico: a confecção de bonecos. Como importante ferramenta lúdica, tanto para crianças, quanto para adultos, estaremos dando maiores detalhes nas próximas postagens.
Até lá!!



segunda-feira, 30 de março de 2015

Danças Circulares

Estou muito feliz pelo meu contato mais próximo com as Danças Circulares, depois de ter participado de evento do Grupo Semeia Dança, em São Paulo, V. Mariana, em 20.3.15.
Foi uma noite linda, com muitas pessoas participando da roda, onde celebramos o Equinócio de Outono: "Quando o céu beijou a terra" e o início de um "novo ano".
Os passos de cada coreografia foram aprendidos aos poucos por cada um, sem maiores dificuldades, a medida que a música ia se desenrolando. E, mesmo que a maioria das pessoas não se conhecesse, a energia que alí circulou, tenho certeza que tocou cada um de nós.
Um momento muito emocionante foi no final, quando juntos, sempre na roda, somente com uma mão no ombro do outro, cantamos o Hino Nacional, praticamente só as vozes, como uma forma de abençoar este país tão maravilhoso e desejar-lhe um ano próspero, em todos os sentidos.
Assim, entro em contato com mais uma ferramenta para meu trabalho com Dança Terapia, esperando, muito em breve, poder levar estas músicas e coreografias para meu trabalho.
LINDO!!!


terça-feira, 10 de março de 2015

O papel da Psicologia na América Latina

A última edição da revista "PSI", do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, além de muitos tópicos interessantes, nos trouxe um para especial atenção, falando do verdadeiro papel da Psicologia na América Latina.

Foi no IV Congresso Brasileiro de Psicologia, onde dentro de uma vasta programação, houve a participação da Ulapsi (União Latino-Americana de Psicologia) em vários eventos, para a discussão dos avanços da Psicologia brasileira e as discussões com os demais países latino-americanos.

Nestas discussões, questionou-se a dependência da Psicologia latino-americana com a ideologia dos Estados Unidos e Europa, desconhecendo o que realmente acontece na Psicologia em outros lugares espalhados pelo mundo e comprometendo a soberania da disciplina local. Assim, chega-se a pensar, por exemplo, na elaboração de normas próprias e não mais baseadas na APP (American Psychological Association), que acabam por não dar a importância necessária às diferenças entre cada país, entre cada cultura e acabam, também, por nos manter sempre na posição de colonizados.

Defendeu-se, também, uma Psicologia mais ampla, que tenha a capacidade de alcançar de fato, as grandes maiorias historicamente excluídas, como negros, mulatos, índios. Uma Psicologia que seja realmente reconhecida nas políticas públicas dos países latino-americanos. É necessário libertá-la do seu eterno estado de submissão ao poder, para que possamos construir uma Psicologia com real valor, forte, independente, para que possa cumprir, de fato, seu papel dentro da sociedade.

Paro para pensar neste tema, pois ele é de real importância e se esta for compreendida, poderá ser o passo crucial para a construção de uma Psicologia de verdade. E me vem à mente, também, até que ponto nós todos, profissionais nesta área, não estamos atuando, pensando e falando de acordo com esta submissão, já intrínseca, como uma tatuagem em nossos corações, desacreditando nós mesmos daquilo que deveria ser prioritário e colocando em risco nossas próprias atuações e de toda uma classe.

Vale a pena refletir......


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Visão holística: o essencial que as Universidades não contam.

"A própria ciência fragmentou-se em física, biológica e humana. A abordagem disciplinar das universidades, com sua típica e fragmentada metodologia, produziu o especialista: esse exótico personagem que sabe quase tudo de quase nada. É a visão especializada, com sua super ênfase na parte, desconectou-se do 'Holos', conduzindo-nos, literalmente, à beira de um abismo".
(Roberto Crema, em "Introdução à Visão Holística", 1989)
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Tenho este trecho guardado há anos, pois o considero uma verdade tão pura e incontestável, no que se refere à formação dos futuros profissionais, pelas nossas Universidades. Cada vez mais é deixada de lado a formação dentro de uma visão geral, para que, futuramente, cada profissional possa ter a liberdade de fazer suas próprias opções. O ensino nas Universidades já é restrito desde o início, dando preferência somente a algumas visões, em detrimento de outras, por vezes consideradas complexas demais ou desnecessárias. Como assim??

Tive a vontade de escrever estas poucas linhas, referindo-me agora, especificamente à formação dos estudantes dos cursos de Psicologia. E ainda depois de ter conversado longamente com um deles, no último final de semana. Esta moça, desapontada e perdida com relação à formação que está recebendo em seu curso de Psicologia, me disse que lá, a ênfase principal é dada para a visão comportamental e para a Psicanálise, deixando todo o "resto", literalmente de lado. Ainda mais numa área como esta, que possui inúmeras possibilidades de atuação, riquíssimas, mas que, para tanto, é necessário que o futuro formando tenha recebido os ensinamentos para tal. Ou seja, restringe-se, drasticamente, a visão que o aluno, futuro profissional, pode ter sobre a provável abrangência de sua atuação, se assim ele o desejasse.
Esta moça me disse, também, que, como já sabemos de longa data, os alunos terminam o curso sem a mínima noção do quê fazer, desorientados com relação às perspectivas de sua atuação para o futuro que se aproxima. E, como exemplo bem específico, contou-me que nem se dão ao trabalho de ter um teste tão importante como o Rorschach dentro do curriculum, por considerá-lo muito "complicado". De novo a pergunta: como assim???

Como falado no inicio desta postagem, no trecho do livro colocado aqui, cada vez mais, para todos os lugares onde formos olhar, em todas as manifestações possíveis, existe uma desconexão do ser humano com a totalidade dentro de si mesmo, com as visões abrangentes e gerais, antes das específicas, com a visão de comunidade e de realmente compartilhar, enfim, uma desconexão total com o Universo dentro e fora de nós mesmos.

Cabe àqueles que têm consciência deste quadro, fazer o que for possível, seja através de idéias, de textos ou de suas atuações como profissionais, para seguir adiante com a idéia de que tudo precisa mudar e logo. Precisamos mudar essa  visão tão pequena do que cada um pode fazer e reconectar-nos urgentemente com o sagrado dentro e fora de nós mesmos.




domingo, 25 de janeiro de 2015

Dança e a Educação Física: uma notável parceria.

Para começarmos falando um pouco sobre Educação Física e tendo como base o capítulo de Marcus Ivan Santana Sampaio, educador  físico e focalizador em danças circulares, no livro "Danças Circulares Sagradas", surgem as primeiras perguntas para reflexão: o que vem a ser a Educação Física e qual é o seu objetivo dentro de uma escola, por exemplo? O que seria uma aula de Educação Física de verdade? Qual o melhor instrumento que se pode utilizar para uma boa aula de Educação Física?

Mesmo não sendo da área de Educação Física, são perguntas pertinentes a qualquer pessoa, ainda mais àquelas que trabalham com o ser humano. Lembro, nas minhas épocas de estudante do "primário" e "ginásio" da época, que, por vezes, me fazia tais perguntas, claro que elaboradas de outra forma. Lembro de, em muitos momentos, ter me perguntado: "para quê será que servem estas aulas? será que só para ensinar esportes?" E, ao ler o texto do Marcus Ivan, percebi que minhas dúvidas não eram em vão. Havia alguma coisa que não encaixava....

Segundo ele, a Educação Física pesquisa o movimento humano e está voltada para a educação do movimento e pelo movimento. Abrange conhecimentos teóricos e a prática de atividades físicas. Cabe a ela, a tarefa de formar e informar o educando, despertando sua consciência para a necessidade da preservação do corpo de forma saudável, para uma melhor qualidade de vida. A preservação do corpo, digo eu, não da forma superficial e desenfreada que vemos nos dias de hoje, só pela aparência do corpo mais bonito. A preservação do corpo como preservação da saúde física e mental de cada indivíduo.

Assim, ao falar em Educação Física, percebemos o desenvolvimento de três níveis de conhecimento: o sócio-afetivo, que desenvolve o indivíduo como pessoa única, com personalidade estável e equilibrada, que interage com os outros e o meio que o rodeia; o cognitivo, ou seja, o desenvolvimento intelectual e a operação dos processos reflexivos e o motor, o mais importante para a Educação Física, que é o movimento em si e seu desenvolvimento.

Chegamos, assim, à conclusão inicialmente breve de que a Educação Física é um valioso auxiliar na formação integral do indivíduo saudável, dentro de um grupo igualmente saudável ou, ao menos, em equilíbrio, cercados por um determinado meio-ambiente. Então, O QUE FALTA??

Continuemos, então, com as considerações do nosso escritor, citado acima, agora já fazendo uma relação mais próxima da Educação Física com a Dança e de como ambas podem se complementar eficientemente, numa atuação única, deixando claro aqui que ele se refere mais especificamente às Danças Circulares e eu procurarei colocar a relação com a dança em si, com minha experiência em Dança Terapia, independentemente das melodias e metodologia utilizadas.

Da mesma forma que as Danças Circulares, ao utilizar a dança como ferramenta para o processo terapêutico, seja de "cura" ou de auto-conhecimento, ocorre um desenvolvimento dos três níveis de conhecimento já citados anteriormente, de uma forma ampla e global. Em qualquer trabalho que seja realizado desta forma, existem, inicialmente, os momentos de introspecção, através das propostas de danças mais solitárias, para dentro de cada um. Estes momentos, compreensivelmente, são, na maioria dos casos, difíceis para aqueles que estão realizando os trabalhos, mas fazem parte de um processo e são necessários. Depois destes momentos, existe a descoberta do "outro", das outras pessoas e, assim, a possibilidade de formar um grupo maior que, constantemente, interage entre si. É neste movimento, de dentro para fora, que cada indivíduo tem a possibilidade de ir ao encontro de seu próprio equilíbrio e de colaborar com o equilíbrio do grupo.

O potencial formativo e informativo da dança pode representar uma ferramenta muito eficaz, tanto nas aulas de Educação Física propriamente ditas, quanto em qualquer outro tipo de atuação do profissional desta área. Isto porque a dança pode levar o simples movimento a transcender para algo com significado mais amplo e profundo, cujo objetivo principal é o resgate da consciência de cada individuo sobre si mesmo e da comunhão de cada um com o Todo. É somente a consciência desta relação poderosa, que pode fazer do movimento, algo sublime, "que vem de dentro" e que só assim poderá auxiliar o indivíduo a ter uma qualidade de vida realmente superior. Isto quer dizer que o indivíduo passará a ver o movimento "com outros olhos", onde o foco deixa de ser o que é esperado externamente, o corpo bonito, para ser o de maior importância para a saúde física e mental de cada um: a relação saudável consigo mesmo e com o grupo e meio do qual fazem parte.

A dança consegue preservar a identidade do indivíduo dentro de uma comunidade, assim como a percepção mais clara da importância desta comunidade e do meio no qual estão inseridos, meio este que deve ser respeitado e preservado com igual consciência. Esta á a única maneira de nos darmos conta da importância única de cada um e do meio-ambiente que o homem, de forma teimosa e ignorante, insiste em desconsiderar. É a constante verdade que está diante de nós: não teremos qualidade de vida alguma, se não aprendermos a respeitar os três pilares: nós mesmos, os outros e o meio-ambiente.

Assim, através da percepção das necessidades de cada um e dos outros, desenvolvem-se três qualidades do ser humano: auto-imgem, auto-estima e autoconfiança.

Dentro da atuação da Educação Física, a dança, com seu rico potencial formativo, resgata o que vem sendo perdido ao longo do tempo e que precisa ser recuperado: o sentido da cooperação e da unidade e o respeito à individualidade. Estes elementos fornecem à atuação da Educação Física, o contexto ideal para a criação e potencialização do grupo.

Tomando as aulas de Educação Física nas escolas como exemplo, elas são uma micro estrutura, que vão adquirir as características da macro sociedade. São uma fiel amostragem do nosso sistema e podem explicitar o desequilíbrio da sociedade, com vencedores e vencidos e com movimentos automatizados e vazios de conteúdo. Estas aulas perdem de vista o real objetivo educacional, pois, num ambiente puramente competitivo, torna-se difícil desenvolver conteúdos formativos. Não há nada de formativo nas aulas, pois são desconectadas da nossa realidade e não trazem possibilidades de continuidade e de realização futuras. Aí entra aquela minha pergunta: "para quê servem estas aulas?"  É preciso que os profissionais desta área se deem conta que a saúde física faz parte de um processo de aprendizagem para a educação e formação do ser humano, para uma melhor qualidade de vida e não porque seja exigido.

A comunicação entre as pessoas deveria se dar através da palavra e pelo corpo, como um todo. Essa interação entre mente, corpo e espírito, perdida pela nossa sociedade ocidental, pode ser recuperada através da dança e isto seria o início de qualquer processo educativo.

Assim, a dança é um importantíssimo instrumento dentro da atuação da Educação Física, pois possibilita o resgate de tópicos que se perderam, tais como:

- o caráter formativo de uma aula de Educação Física;
- o significado do movimento;
- a interação dentro de um grupo;
- a percepção de coletividade e de individualidade;
- o estímulo para a comunicação do corpo de forma íntegra.



"Ouço, esqueço
Vejo, entendo
Faço, aprendo"

                                                                             (Confúcio)



sábado, 24 de janeiro de 2015

Nova parceria!!

Fico muito feliz mesmo em poder comunicar a mais nova parceria do CEDOP com o Nilson Mello, educador físico e personnal trainner.
Conheci o Nilson há alguns anos atrás, quando ingressei na academia ACM Alphaville (Barueri-SP), naquele momento como associada, hoje professora de Dança do Ventre. Nilson já trabalhava lá há bastante tempo mesmo e, somente depois que ele saiu da ACM e que eu inciei meus estudos em Danças Circulares Sagradas , foi que tive a idéia de conversar com ele sobre a proposta de formarmos uma parceria onde pudéssemos juntar nossas habilidades: eu, com a dança, como processo terapêutico e caminho para uma melhoria da qualidade de vida física e psíquica e ele, como grande profissional e vastíssima experiência como educador físico e personnal trainner.
Teremos muito trabalho pela frente, muito mesmo. Mas o bom e que acaba dando uma energia a mais, é que os primeiros "pauzinhos" mexidos, já estão dando seus frutos.
E que este Universo nos abençoe!!!!


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Início das aulas de Dança do Ventre no Centro Comercial de Alphaville!!

Olá, pessoal!!! Feliz 2015 a todos!!
Com satisfação, aviso que, EM BREVE, estarei iniciando as aulas de Dança do Ventre, dentro do meu Projeto ART&VIDA, no Centro Comercial de Alphaville, Barueri, SP.
Aguardem as próximas informações!!