quarta-feira, 21 de maio de 2014

4º EVENTO CEDOP: Vivência em Dança do Ventre na ACM Alphaville - Barueri - SP



Mais um evento realizado nos dias 16 e 21/5/2014, reunindo candidatas a aulas semanais, da própria ACM Alphaville, em Barueri-SP.
Foi uma experiência altamente gratificante, onde foi possível contar com a participação de um público bastante animado, na procura de firmar este compromisso de aulas semanais em Dança do Ventre.

Como sempre, o intuito não é formar dançarinas profissionais, mas sim, procurar fazer com que este público entre em contato com esta dança tão especial, para juntar trilharmos um caminho de auto-conhecimento e valorização, tanto individual, quanto dentro de um grupo. 

Deixamos claro, mais uma vez, que a Dança do Ventre é uma das modalidades específicas para o publico feminino, dentro do Projeto ART&VIDA, que leva a dança pelo mundo, para qualquer público num trabalho de auto-conhecimento, elevação da auto-estima, crescimento e construção de um ser humano mais forte para si mesmo e para seus relacionamentos.

Vamos em frente nesta luta tão gratificante, para que esta parceria dê seus devidos frutos!

E obrigada à ACM Alphaville!!















sábado, 10 de maio de 2014

4º Evento CEDOP na ACM Alphaville


Estaremos realizando o 4º Evento CEDOP no próximo dia 16/5/2014, às 14 h., à ACM Alphaville. Será uma experiência, uma vivência em Dança do Ventre, para a provável efetivação de aulas semanais. 
Estamos torcendo muito para que a proposta seja acolhida e, assim, continuarmos adiante na perpetuação desta dança como importante contribuidora para o desenvolvimento humano.

E obrigada à ACM pela oportunidade!!

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Aprendendo com as crianças: uma relação de tolerância e amor.



Durante meu atual estudo sobre as Danças Circulares Sagradas, deparei-me com um texto muito interessante, escrito pela pedagoga Céline Lorthiois, onde ela fala sobre o que considera uma Pedagogia Profunda. Uma Pedagogia reformulada, dificilmente encontrada nas escolas e onde possa caber a criança dos dias atuais, tal qual ela é, respeitada em sua essência, sem ser ludibriada ou “mutilada”.

Durante seu relato, ela passeia mais profundamente por este assunto tão sério, ainda deixado à margem do que realmente é importante com relação à educação. Assim, ela conclui que é necessário parar de pautar a criança pela visão do adulto do que seja ”normal” e que o educador, até provar o contrário, tem o estatuto de um “encantador”: ele não precisa dominar para educar. Como “encantador”, suas palavras e atitudes soarão como música na alma destas crianças, facilmente perceptível por elas e será capaz de elevá-las, através de uma “dança” que levanta, desperta, que faz renascer.

Assim, seja pela palavra ou pelo movimento corporal, seria interessante destacar um dos comentários de Anne Barton, uma das principais divulgadoras das Danças Circulares Sagradas pelo mundo, especificamente sobre a dança, onde ela diz que esta é um instrumento para a paz e a tolerância e que promove a compreensão mútua, pois, através da movimentação do corpo, é possível penetrar na sensação, na visão de mundo do outro e até na sua forma peculiar de sentir a terra debaixo de seus pés.

Desta forma, chega-se à curiosidade sobre um filme de anos atrás, chamado “Son rise”, para fazer um paralelo com a questão da tolerância. Este filme foi baseado em fatos verídicos e conta a história de um menino autista, declarado incurável pelas autoridades médicas. Seus pais haviam esgotado todas as possibilidades de uma tão desejada cura e, no desespero de ver seu filho sequer olhar para ela, balançar-se ininterruptamente, girar pratos, surge-lhe o mais humilde dos recursos: sua mãe começa a balançar-se como e junto com ele. A princípio, nada acontece, mas ela continua e aumenta o repertório de repetições: passa a fazer todos os movimentos de forma igual e juntamente com seu filho. Até que um dia, por iniciativa própria, ele finalmente olha para ela. A partir do momento em que esse elo se formou, esse primeiro contato visual, essa primeira comunicação, o trabalho terapêutico pôde prosseguir e este menino, por fim, abandona o autismo.

Assim como neste filme ou para qualquer criança, com ou sem autismo, é necessário compreendê-la verdadeiramente, ou seja, entrar na “dança” do outro para que esta compreensão possa acontecer, na tentativa do estabelecimento de um vínculo, da comunicação entre ambos os lados.

“Penetrar no desconhecido, na realidade deste outro ser que nos ignora, ousando imitar seus gestos incompreensíveis... Este, certamente, é o caminho sábio da não-violência, quer se trate do autismo, da incompreensão entre os povos ou de quaisquer outras relações humanas.”

As crianças autistas têm uma intuição pura do mundo, mas nenhuma proteção. Elas sentem-se como parte do todo e fundem-se a ele. Estão no mundo das estrelas... . Não diferenciam pai e mãe, nem dia e noite. Tudo é uma mesma coisa. Então, para conseguirem expressar alguma coisa neste mundo sentido de forma tão única, elas utilizam o corpo, pois apenas ele pode dizer aquilo que não se consegue falar. E, assim, elas continuam em seus movimentos,  repetidos incansavelmente, até que o adulto as compreenda.

Este apelo pode ser transferido para todos os planos das relações humanas e é a lição de amor destas crianças que, ao estarem diante das dificuldades de compreensão do adulto, incansável e pacientemente, repetem seus gestos.

A única forma de alcançar esta compreensão é colocar-se inteiramente no lugar destas crianças e entrar em contato com elas somente através do corpo, pelo gesto e através da alma.


Assim, estas crianças e todas as outras nos mostram o caminho do verdadeiro contato entre seres humanos, para que não seja tão frio, tão esgotado em recursos tecnológicos, presentes na sociedade na qual vivemos. Nos ensinam a lição de uma “dança” tão simples de aprender, cuja principal missão é a aproximação verdadeira com os outros em nossas vidas.

domingo, 4 de maio de 2014

Uma demanda específica: o alcance do sucesso profissional.



Visto que é a minha área de atuação como profissional da Psicologia, cabe-me a função de comentar sobre mais um dos benefícios trazidos pela dança, como instrumento de trabalho em diversas áreas.

Se sabemos que a dança, sempre terapêutica, como descrito neste mesmo blog "... promove a integração do indivíduo nas esferas emocional, cognitiva e física, através do auxílio na melhora da auto-estima e da própria imagem do corpo, no desenvolvimento de habilidades de comunicação e de relacionamento mais efetivos, na expansão do repertório de movimentos, no ganho em termos de padrões de comportamento e na formulação de opiniões autônomas para lidar com problemas", subtende-se que essa mesma dança pode ser um poderoso instrumento de ajuda àqueles que almejam por seu sucesso profissional.

Não tenhamos aqui, a construção de uma auto-imagem positiva como algo externo ou superficial, ao contrário. É a imagem que uma pessoa faz de si mesma e que está embasada em sua história de vida como um todo. Não é possível separar o externo do interno. Não há meios de fazer isso. É a auto-imagem construída a partir dos conteúdos inconscientes de cada um, de crenças e valores vividos por toda uma vida, tudo muito secretamente guardado. Ao entrar em contato com estes conteúdos, que se consegue através de um trabalho com dança, a pessoa tem a capacidade de se conhecer melhor, de aumentar sua auto-estima e melhorar a imagem que tem de si mesmo.

Feito de forma bem direcionada para um determinado fim, como neste caso, a dança pode auxiliar no desempenho profissional, para alcançar o sucesso que cada um deseja.

Leia mais no link http://cedop1.blogspot.com.br/p/projeto-art.html